O primeiro passo consiste na análise detalhada da unidade consumidora em termos de demanda e consumo energéticos, infraestrutura civil e elétrica, aspectos geográficos e localização do sistema (em solo, laje ou seguindo inclinação do telhado).

Na etapa anterior será verificado se a infraestrutura elétrica já existente é capaz de receber a conexão de um sistema gerador de energia, com atenção especial ao esquema de aterramento e padrão de entrada.

É feito um pré-dimensionamento inicial do sistema e, de posse de todas as condições de projeto, dos dados de irradiação solar e das estimativas de sombreamentos e perdas, efetuamos o dimensionamento completo utilizando ferramentas computacionais de simulação..

Realizado o dimensionamento de potência, parte-se para a elaboração de desenhos, memoriais e toda a documentação que compõe um projeto elétrico solar de acordo com as normas estabelecidas pela concessionária. Vale lembrar que a emissão da ART junto ao CREA é de nossa responsabilidade.

Os trâmites junto à concessionária de energia para autorização e homologação do sistema se iniciam com a emissão do Orçamento de Conexão (antigo Parecer de Acesso) pela mesma, no qual ela expõe as condições de instalação e funcionamento, autorizando a instalação do conjunto. Para se dar entrada é necessário providenciar diversos documentos, tanto os de projeto, como os administrativos (ANEEL e concessionária).

De posse do Orçamento de Conexão, prosseguimos com a entrega de todos os materiais constituintes do sistema e sua correta instalação. Finalizadas estas atividades, entramos com o pedido de vistoria técnica junto à concessionária.

Consiste em uma visita agendada em que um técnico da companhia elétrica conferirá toda a operação do gerador fotovoltaico. Outro aspecto a ser verificado é a instalação em si de acordo com o projeto previamente aprovado. Com o sucesso da vistoria e consequente homologação do sistema, damos início à última etapa de todo o processo de liberação do gerador particular.

Uma nova solicitação será feita para a substituição do medidor de energia – popularmente conhecido como “relógio de luz” – por um capaz de registrar os fluxos de geração e consumo. Efetivada a troca, o sistema estará definitivamente autorizado para a geração de energia. A partir do primeiro dia de operação haverá o registro mensal do excedente injetado na rede e do que é consumido.

Com o início autorizado da operação, oferecemos 12 meses de acompanhamento remoto de pós-instalação e monitoramento em tempo real do sistema gerador como um todo e para cada painel de maneira individual (para microinversores). Assim torna-se possível montar um diagnóstico completo e imediato do sistema, otimizando assim toda a geração energética.